quinta-feira, 31 de julho de 2008

O Mundo de Hoje

O mundo de hoje está pervertido demais.
E isso é complicado para mim, ainda mais por eu ser virgem e nunca ter beijado nenhuma menina - e nenhum menino também.
E quando alguns colegas meus ficaram sabendo disso, parecia que eu tinha algum problema, todos queriam me ajudar ou resolver meu "problema". Começaram a falar de um monte de gente que eu não conheço e de experiências bizarras que eu até comecei a me achar uma anormal, até meu colega falar da prima que engravidou com 14 de um cara de 17. Pelo menos eu sou abstinente por vontade própria e não um pervertido juvenil.
Mas parece que isso me persegue, esses dias fui na locadora e estava na parte de ficção-científica/terror, vendo Alien, O Exorcista, Eu, robô e no meio O Virgem de 40 anos.
Fiquei decepcionado com isso, voltei para casa, liguei a TV. Infelizmente estava no programa super construtivo e cultural da Luciana Gimenez, e quando vi fui mudar de canal mas antes li sobre quem estava sendo entrevistado (que por milagre não envolvia a família da Gretchen) e li: "Brasileira que ficou na 2ª colocação no torneio de sexo, fez com 600 homens em 8hrs."
Eu fiquei pensando o que faz uma pessoa comum participar de uma coisa dessas: "Ah, perdi meu emprego de operadora de telemarketing, e acho que vou fazer o que os clientes me madavam."
E o que será que essa moça falou para mãe antes de sair de casa: "Mãe, eu vou ali transar com uns 600 caras e já volto, torce por mim."
É o mundo de hoje está mesmo pervertido, por isso tem mais investimentos em filmes pornográficos, do que no combate a fome, fazer sexo também enche barriga.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Coisas que só se ouve na Escola...

Minha escola é muito interessante, porque tem coisas que só acontecem lá.
Por exemplo, se chegar atrasado não entra, não entrando, logo estarei com falta e se faltar eles dão suspensão. É meio que um estimulo para faltar. Mas a vice-diretora veio com um exemplo muito bom para que os alunos parem de faltar: "O aluno é como um cliente que exige um produto bom, mas para exigir tem que vir a escola." Mas se o produto é sempre ruim o "cliente" não volta.
Como é uma escola estadual - que mais parece uma creche - é normal em cada sala ter mais de 30 alunos, como eu estudo no período noturno, faltam muitos alunos e como a maioria trabalha durante o dia, eu acho que isso coopera para frases que não se ouviria em outro lugar.
São frases tão interessantes, que não pude evitar de anotá-las, essas são do primeiro semestre.
OBS:Para preservar os autores destas raridades, colocarei somente os apelidos.

"Cada um é igual a todos." (Troiano)
Não consegui achar um significado para "isso" ainda.

"Eu tenho, mas acabou." (Mecânico)
Como assim!?!

"Eles tinham que acabar com a guerra Feia..." (Gaúcho)
Era para ser guerra Fria, mas tudo bem, as guerras são feias também.

"Nem junto, nem separado." (Baiana)
Queria saber como que é isso, será que é como ficar mais ou menos com certeza?

"Parece que ele tem duas pernas." (Tiwi)
Ainda bem!!!

"Sentir eu sento." (Um idiota qualquer)
Sem comentários.

"Eu vi você. Mas eu passei de raspão" (Lubi)
Ela é um tipo de mulher bala, por acaso?

Mas não são só os alunos que falam esses absurdos...

"Hoje em dia, tem que pensar até pra ficar doente" (Profª de Geografia)
Eu estive pensando, tô sem nada pra fazer, tá sobrando um dinheiro, vou pegar uma diabete...?

"Na Paraíba estão construindo uma hidrelétrica eólica" (A mesma profª de geografia)
Eu fiquei imaginando os engenheiros construindo uma barragem daqui até a estratosfera, pra conseguir essa proeza.

E a mais cabulosa de todas...

"Tá escrito na bíblia: 'Se seu olho viu alguma coisa, fure-o'" (Profª de História)
Acabou o mundo, estamos todos perdidos.

Por isso que eu sempre falei pra minha mãe que eu queria sair da escola, ela deveria ter me ouvido quando falei isso na 1ª série.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Quem chega lá?

Eu estava assistindo esse quadro do Domingão do Faustão, que aliás, é o único que dá para assistir, e pensei, os diretores/produtores do programa fizeram esse quadro pra quem? Para os comediantes ou para o Faustão? Acho que a idéia de dar mais 30 segundos ao alcançar o máximo no risômetro, é uma compensação pelas "tesouradas" que o Fautão faz no meio da apresentação.
E a entrevista que ele faz antes da apresentação, tem uma pergunta em especial que me deixa louco: "Oh Loco meu! O que te levou a ser humorista?" Ver que um baleião sem graça como você é apresentador e eu achei que poderia fazer qualquer coisa.
Outra coisa os humoristas que participam, não deveriam passar o tema sobre o que vai falar, porque o Faustão tem algum problema, ele acha que o cara que vai lá sabe tudo sobre o que vai falar, vai contar tudo sobre o assunto. Que saco! Se quisesse alguém que sabe tudo, chama aqueles tiozinhos PhD pra fazer palestra, assim o Faustão não atrapalha, dorme.
E o risômetro, deveria mudar o nome e ser "aplausômetro." Se eu participasse daquele quadro, não levaria família, amigos para ajudar, eu levaria uma 12 focas, aí eu já garantia os 4 minutos.
Na verdade, acho que deveria tem 2, um risômetro e outro "chatômetro" só para o Faustão, com certeza ele ia chegar lá.
E tem uns que eu não sei como que "chegou lá". No programa. São tão sem graça. Teve um que o texto era bom, mas o cara falava muito sério, parecia o Lombardi querendo contar piada. Ninguém riu, o cara saiu mais chateado que meu avô quando colocava a dentadura na privada.
Ainda outro que foi, falou umas coisas chatas, que a platéia nem aplaudiu, e quando o tempo - faltando uns 10 segundos - o cara arrancou um papel do bolso, falou e o povo se matou de rir, mas...
Piada é que nem armadilha para Super-Herói, é bom sempre testar antes pra ver se funciona mesmo.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Eu não entendo

Multa por Segurança
Eu não entendo, porque tem uma multa pelo não uso do capacete e cinto de segurança.Se eu não usar o cinto, quem vai enfiar a cara no volante sou eu. E se não usar o capacete, que vai rachar a cabeça no chão sou eu. Ninguém vai se ferir se eu não usar, não vai colocar a vida de ninguém em risco.
"Ah, mas é para preservação da sua vida."E precisa cobrar pra isso. Se for assim, multe também os suicidas; se enforcou R$ 124,00, deu um tiro na cabeça R$ 286,00. Eu acho que não adianta cobrar, deixa a gente andar do jeito que quisermos.
Quer melhor jeito de aprender do que morrendo, nunca mais vai fazer.

Padre Quevedo
Eu não entendo, o padre Quevedo, vive falando que demônios não existem, será que ele nunca se viu no espelho?

Comentaristas de Arbitragem
Eu não entendo, o porque de pagar para um árbitro de futebol aposentado, só pra ele comentar replays. Esse é o dinheiro mais fácil de se ganhar, qualquer um pode comentar um replay, até a Luciana Gimenez.

Polishop (de novo)
Eu não entendo, porque a Polishop passa tanta propaganda, de tantos produtos e em vários canais. Eles acham mesmo que, uma escada que dobra e desdobra, uma tábua que passa roupa, uma mangueira que não dá nó, com um aparelho multiplo de ginástica - que todos juntos valem metade do meu carro - vão realmente melhorar minha vida?

"Cantor de Rap"
Eu não entendo, esses mc's que cantam sobre os guetos, periferias, favelas e tudo mais, se vestem com roupas tão caras, que seus fãs só conseguiriam comprar se vendessem o barraco e um dos filhos? É pra lembrar da sua origem humilde?

Rico Filantropo
Eu não entendo, riquinhos que gostam de fazer caridade. Doam R$ 1.000,00 para as crianças com câncer e gastam R$5.000,00 com o cachorro. Gente, também tem alma.

Chuveiros
Eu não entendo, porque na maioria dos chuveiros marca-se a temperatura assim: inverno, desliga, verão. Os fabricantes querem confundir nossas cabeças ou nos ofender? O que custa colocar: quente, morno, frio?
E não dá pra entender, aqueles desenhos do chuveiro, é uma bolinha preta, uma meio-meio e outra branca. Pra que servem esses desenhos, fazer segregação racial?

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Jeito de falar

Eu tenho alguns problemas com pessoas. Na verdade, eu acho que elas é que tem problemas comigo.
Tem várias coisas que as pessoas fazem que me deixa nervoso, mas pior é quando vem alguém, fala errado e diz: "Ah! É jeito de falar". Sempre tem um que vem perto de mim e fala: "O sol está quente hoje." O sol é quente sempre, animal, se não estivesse quente não era sol.
Ou quando olham pra mim e falam: "Cortou o cabelo?" Na verdade, não, eu paguei para alguém cortar pra mim, mas quando eu respondo assim, a pessoa fala: "Ah! Mas é jeito de falar." Jeito errado de falar. Porque as pessoas não pensam um pouquinho - que seja - antes de falar, assim evitam esses erros constrangedores.
Tem outra que me incomoda, que é: "Eu tô fazendo um café quentinho." O problema não é só a temperatura do café - tem até o "Ice Coffee"- mas sim, fazê-lo. Todos os outros são sucos ou bebida, mas, só com o café, é que teimam em fazê-lo. Todas ás vezes que falam isso pra mim, eu imagino a pessoa pegando a semente, colocando na terra, regando e ficar olhando crescer. Me dá um desespero essa cena.
"Vá buscar pão na padaria." Bem, pão pode ser encontrado em vários lugares além da padaria, mas você tem que compra-lo para poder consumi-lo. Você não vai buscar, vai comprar. O pão não fica todo feliz e contente esperando que você apareça e o devore.
Eu tenho um colega que sempre começa alguma conversa assim: "Olhe pra você ver." É porque pra cheirar fica muito difícil, né?
Esse mesmo colega estava em casa, teve que sair e: "Tchau! Eu tô indo embora." Ainda bem!
"Eu vou pegar esse ônibus." E vai levar pra casa, oh Hulk.
Sinceramente, eu me sinto mal ouvindo essas coisas, e parece que cada dia mais isso me persegue.
"Aham! Voltou de novo?" Quando eu ouvi essa na lanchonete, eu tive uma leve impressão de que aquela garçonete queria me desanimar de estar naquele local, só podia ser.
Mas, no fundo, eu acho que essas expressões, são modos educados, para substituir um xingamento por aquilo que não se quer responder ou fazer.
Desculpem qualquer coisa, vocês sabem, é jeito de falar.

terça-feira, 22 de julho de 2008

M.P.B.

Eu gosto de música. O problema é que no Brasil, tem dois tipos de música, a boa e a que faz sucesso. E é muita gente "criativa" trabalhando com música no Brasil, o que é ruim, principalmente pra mim.
A minha vizinha gosta de música, só a que a do tipo ruim. Tudo que for ruim e fizer barulho ela ouve, tudo mesmo. Mas, o que ela mais gosta é daquelas músicas de duplo sentido, de sacanagem - o que não combina com ela, porque ninguém quer fazer "sacanagem" com ela.
Mas, se você analisar, desde que me entendo por gente ouvi músicas assim, uma das primeiras foi: "A pipa do vovô não sobe mais...". Só eu, pra imaginar meu avô correndo de bengala gritando: "Rélo" ou "Descarrega". Depois veio Sandy&Junior, com: "Abre a porta Mariquinha...". Que criança de seus 6 ou 7 anos que chega bêbada e pede pra entrar em casa, o filho do Zeca Pagodinho? "Mamãe, eu vou no bar com meu coleguinha da creche, já volto, tá."
E tinha outra: "Que cê foi fazê no mato Maria Chiquinha...". Tentar achar o Maníaco do Parque, só pode ser.
Mas essas e outras músicas ainda tinham duplo sentido, até aparecer o É o Tchan!, que descambou de vez pra sacanagem e matou o duplo sentido com: "E vai descendo na boquinha da garrafa...". O pior é que na época teve pai, que colocava sua filhinha pra "descer", uma menina perto de casa ficou conhecida como abridor.
Mas, voltando na vizinha, esses dia ela estava ouvindo aquele funk: " ficando atoladinha, ficando atoladinha..." eu imaginei um guindaste vim desatolar aquela gorda. E de funk tinha aquela: "Vai lacraia, vai lacraia...", meu, quando eu vi a lacraia, eu percebi que estava errada aquela música, não é vai, é volta, volta pro inferno da onde nunca deveria ter saído, porque ô bicho(a) feia(o).
Tem uma coisa que me intriga, que é essas lojinhas que colocam essas músicas chatas e grudentas pra tocar(os clientes, eu acho), teve um que eu entrei que tocava aquela do quadrado, eu fiquei analisando a "profundidade" daquela letra, e pensei, "quem fez uma essa bosta?" Um presidiário ou morador de apartamento popular, tão acostumados a fazer de tudo naqueles minúsculos quadrados, até uma música.
Mas, não se preocupem, porque a música brasileira nunca vai ficar tão ruim, que o Latino não consiga piorar. Ele sempre piora, ele é o Jason da música, sempre que você acha que ele morreu ou desapareceu, ele volta pior e querendo acabar com a nossa paz, isso sim é música do diabo.
Falando no diabo, lembrei da Xuxa, que sempre falam que se ouvir a música dela ao contrário, dá pra ouvir ela cantando pro diabo, eu acredito, ouvir o normal é um inferno mesmo.
O que eu queria saber é quem falou pra Xuxa: "Ei você, não quer cantar/apresentar programa infantil?". Só queria saber quem foi esse desgraçado.
Por isso que eu acho que M.P.B. não significa só "Música Popular Brasileira", mas também "Música Podre Brasileira".
Por isso que eu acho que esse tipos de música são do capeta, só servem para atormentar mesmo.

domingo, 20 de julho de 2008

Todos vamos morrer...

Agora eu tenho certeza que todos vão morrer. Até a Dercy morreu.
Numa notícia que eu li, falaram que sua última diversão, foi o bingo?!
Com "diversões" como essa, só pode esperar pra morrer mesmo.
Várias personalidades foram prestar suas últimas homenagens, Silvio Santos, o presidente Lula, Dino, da Família Dinossauro, Fred Flinston e família, Tutankamon entre outros.
Mas assim, na real, eu acho que que Dercy não morreu, ela somente vai se juntar a máfia das celebridades que vendem camisas com seus rostos, assim como fez o Che Guevara e outros famosos.
Outro que prestou homenagem foi a associação dos trabalhadores de bingo do Rio,legal essa homenagem já que ela vem frequentando desde que era uma mocinha nos anos 80.
Uma atriz falou uma frase muito interessante sobre a Dercy: "Não dá nem para ficar triste. No momento em que a gente olha para ela, dá vontade até de sorrir..." Quando eu era menor, tinha vontade de chorar, ela parecia um múmia. Mas a família quis que ela fosse enterrada do jeito que ela vivia, com suas roupas brilhantes, suas jóias, sua peruca, suas teias de aranha, suas cartelinhas do bingo e seus frascos de formol.
É mais hoje em dia esta assim, pra morrer, basta estar vivo.

sábado, 19 de julho de 2008

Pensamentos

"Pidão"
Eu era assim, sempre pedia coisas para os outros, mas, tinha um colega meu que sempre arranjava uma desculpa pra não me dar, e estranho era que sempre ele colocava a culpa em alguma mulher. Quando éramos pequenos: "Minha mãe não deixa", crescemos um pouco: "Minha namorada não deixa", ultimamente era: "Minha esposa não deixa", e até que esses dias, eu chegue pra ele e mandei ele ir cagar, e ele falou: "A hemorróida não deixa". Sempre uma mulher, que sacanagem.

Mudando de assunto
Sempre nas conversas em que se envolvem mais de quatro pessoas tem alguém que fica mudando de assunto, do nada, deu um silêncio, uma vírgula, um vácuo, que seja, essa pessoa muda de assunto. Eu tenho uma tia que é assim, ela muda mais de assunto, do que o Fábio Jr. de mulher.

Shampoo e mulheres
Acho que nunca vou entender as mulheres, porque mulher sempre quer mexer no cabelo? Que necessidade é essa de sempre mudar/melhorar suas madeixas? Gastam horas e horas nos institutos de beleza e tudo mais, gastam tempo e dinheiro pra escolher o shampoo que combine com o condicionador, que combine com o creme, que combine com a tinta de cabelo, que frescura.
Pra homem as opções são muito mais fáceis. Sobre cabelo: ser careca ou não. Pra shampoo: anti caspa ou não. Condicionador: pra que? E o mais difícil que os homens demoram mais: pentear ou por boné?
Por isso que eu acho, que é mais fácil entender o uma letra de axé, do que entender uma mulher.

Chamada à cobrar
"Chamada à cobrar, para aceitá-la continue na linha após a identificação". Como se tivesse outra opção. Mas o problema é que ninguém se identifica. A grande maioria fala: "Alô". E isso, não é se identificar.
"Chamada à cobrar, após o sinal diga o seu nome e a cidade de onde está falando". E é essa frase que atrapalha a outra, porque se você liga pra alguém e falar, sei lá: "José, São Paulo" você pode ouvir: "É, e daí?tutututututu..."

Torcidas de futebol

Futebol é uma coisa incrível. Mas, mais incrível só as torcidas, porque nas torcidas tem aquelas provocações de colocar apelido na torcida adversária e tudo.
Ficam chamando cada um com um nome que "lembre" a outra torcida, por exemplo, a do Palmeiras, chamam de porco; a do Corinthians, de gamba; a do São Paulo, de bambi; a do Santos, de velhos/idosos e torcida dos times do interior de São Paulo, de azarados , nunca ganha nada.
Mais o São Paulo é legal, porque, é a única que tem o mascote atuando no time, o Richarlyson(ou Ricky).
Dos palmeirenses é triste de ver, o time não ajuda, nos desde que entrou o novo milênio, o novo século, a nova década, o Palmeiras conquistou vários - dois - títulos importantes como... a série B do brasileirão... um campeonato Paulista?!
O Santos é um time que não tem muito apoio da torcida, mas também, trazer os torcedores do asilo pro estádio, dá muito trabalho. E não dá também para os torcedores levantarem suas bengalas e andadores na hora da olá. Mas o Santos é time que revelou craques, como Pelé, Robinho, Fábio Costa?...
Mas falando em Fábio Costa, este que já jogou no Corinthians, que é o único time que a torcida é mais famosa que o próprio time.
E a torcida canta, vibra, pula, bate, espanca, chuta e isso tudo dentro do presídio. E os que estão fora - de condicional - vão ao estádio e fazem as mesmas coisas. Mas tem um canto da torcida do Corinthians que me intriga muito, que é aquele: "Aqui tem um bando de loucos, loucos por ti Corinthians, aqueles que acham que é pouco..." Eu já acho muito, pagar pra ver o Corinthians - na série B - é quase um pleonasmo cantar isso, não precisa nem cantar que a gente percebe a loucura deles, mas eles continuam cantando: "...eu vivo por ti Corinthians". Esse trecho me faz pensar, que expectativa de vida que eles tem, que visão será que eles fazem do futuro, um futuro onde todos os times vão ter direito a uma Libertadores? Sei lá.
E o time perdeu, caiu de divisão e a torcida canta mais. É a mesma coisa que eu for demitido e fazer um canto pro meu chefe: "Nunca vou te abandonar, porque te amo" ou "Não para de mandar, me demita pra eu ficar louco, louco por ti chefinho"
Por isso que eu acho, que futebol é futebol, e vice-versa.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Coisas de Pobre

Quem nunca subiu numa laje, no telhado ou em qualquer outro lugar, para arrumar uma antena?
Rico. Porque estes tem tv por assinatura.
Já a grande maioria de nós pobres coitados, já passamos por essa vergonha pública. Vergonha, porque sempre tem seu colega que passa na rua, namorada, chefe e no meu caso, um vizinho chato. Era eu subir, que aquele encherido saía olhar, ou aparecia como um vulto na janela, achando que era um ladrão.
Ladrão desgraçado esse. Porque pra roubar aquele infeliz, só sendo um miserável, porque meu vizinho não tem nada de valor, só os ratos que tem por lá que acho que dá pra levar para o circo.
Meu vizinho ele é tão pobre, que na porta da casa dele tem uma plaquinha: "Não bata, que cai". O problema é que você não sabe se vai cair a porta, ou a casa. Meu vizinho num é pobre...é desgraçado, lascado mesmo.
Teve uma vez que eu entrei na casa dele, contra a minha vontade, e eu não sabia se tinha mais tijolo na parede, ou dentro da casa. Tudo tinha calço de tijolo, o sofá, cama, fogão, pia, geladeira, acho que tudo se resolvia com tijolo naquela casa: "A criança tá chorando, dá um tijolo pra ela".
O cara num tinha fiação elétrica, tinha umas gambiarras grudada até com chicletes no teto, dava medo de olhar, parecia sabonete velho, grudento e com fios pra todo lado. Era incrível.
Uma coisa que eu achava legal é que a televisão do meu vizinho mudava de canal no grito: "Richard, seu burro, muda de canal". E mudava, da globo, pro sbt ou record, o que na verdade não muda muito.
E isso é uma coisa que eu não consigo entender de pobre gritar. Pobre grita pra tudo, pra falar com os filhos, pra chamar os outros na rua, pra conseguir seus direitos e até pra falar no celular.
O meu vizinho gritava direto com os filhos, que aliás, eu não sei direito quantos filhos ele tinha, cada hora chamava por um nome, era Richard, Wanya, até aí tudo bem, esses eu conhecia, mas eu nunca conheci o seu burro, a sua anta, seu cavalo, sua vaca, e eu acho, tenho quase certeza que o seu merda que ele chama, é aquele do Terça Insana.
Mas, voltando em gritar, meu vizinho gritava até com o carro, que também funcionava no grito: "Seu lerdo, vem empurrar que senão não pega". Se bem que meu vizinho não tinha um carro, aquilo era um encosto, nem pra encosto que aquilo não tinha, era uma cadeira de plástico improvisada, meu, aquilo não era um carro, era uma praga, uma maldição, sei lá.
Esse é daqueles carro que parece bicicleta, se perder o embalo na subida, é melhor descer e ir empurrando do lado.
Não dava nem pra chamar de lata-velha, porque nem tinha lata direito, era só ferrugem, tem mais ferrugem que as juntas da Dercy.
Tinha um parte que ele remendou com um pedaço de pneu velho, pra num ficar um buraco no piso do carro, ele fez isso porque ele parecia o Fred, dos Flinstones. Ultimamente ele não esta usando o carro, porque da última vez que funcionou, fez tanta fumaça que ele levou uma multa por colaborar com o aquecimento global.
Outra coisa que me intrigava era o varal. Porque ele num era de cordinha, fio, barbante. Era de arame farpado. E era tão enferrujado que a mulher dele não passava as camisas, jogava óleo, o filho dele pegou uma do "varal" e colocou, pegou tétano. Depois que eu vi o "varal" deles é que eu descobri porque que as roupas dele tinha mais furo que barraco da Rocinha.
O meu vizinho se lascava muito por ser pobre. Expulsaram ele até da macumba, porque ele fez uma mandinga com caldo knorr e uma vela de sete dias pra economizar.
Ele vivia duro, mais duro que as perucas da Hebe, um dia ele veio me pedir um dinheiro, e eu recusei, dar dinheiro pra pobre, é pior que colocar de sacanagem que você é gay no orkut, porque um monte de gente fica sabendo e querendo tirar uma casquinha sua depois.
Aí ele ficou sem falar comigo, ainda bem, porque ele tinha um bafo que era maldade, ele falava que era por causa da ponte que ele tinha, só que parecia que tinha alguém cagando lá.
Mas ele num ficou bravo só por isso, eu também falei umas verdades pra ele.
Porque comigo é assim, escreveu num leu, pra mim é semi-analfabeto.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Polishop

Eu tava assistindo TV esses dias e vi aquelas propagandas da Polishop, que passa em todos os canais, e pensei: "Será que tem gente que compra?". Porque num dá pra saber se aquelas porcarias vão facilitar ou piorar a vida de quem compra.
Mais eu acho legal o jeito que eles fazem as propagandas, mostrando o produto em situações em que dificilmente você vai usar. Por exemplo, o Astro Juicer, aquele que faz suco de tudo, acho que se jogar pedra faz suco também. Aí o cara vai e poem uma mandioca no aparelho pra mostrar a potência, meu, quem vai tomar suco de mandioca, um fanático por mandioca, sei lá, ou a dona de casa pensa: "Vou comprar essa mandioca, mas num sei se frito, faço sopa ou um suquinho pras crianças".
Tem outro o Sky Vap, que o narrador teima em falar que o produto usa vapor quente, que bom né! E no video o caracorta uma barra enorme de gelo com o vapor, que me faz pensar, quem vai comprar o produto por causa disso? Um esquimó vandalo?O Aquamen que vai usar pra derreter as geleiras, inundar tudo e dominar o mundo, num sei.
Parece que se você comprar todos os produtos deles, vão acabar os problemas da sua vida.
Mas, eu acho interessante o fato da Polishop nunca falar os preços nos comerciais, aho que é pra não desanimar em pensar que pra comprar todos os produtos deles tem que vender a casa.
Porque pra comprar só sendo rico, só que rico não compra, eles preferem pagar pra alguém fazer do que pagar para uma maquína. Isso é filantropia pra rico.

1º post

Bem, esse blog é meu e eu vou escrever o que eu quiser, então,
Tomara que ninguém leia