sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Idosos

Esses tempos atrás eu fui na casa da minha avó, era entre 6 e 7 horas da noite e largaram a televisão ligada para minha no programa do Datena, eu achei um absurdo deixar a minha exposta a tanta violência e ainda por cima sem colete a prova de balas.
Reclamei com a minha tia o porque ela deixou naquele programa e ela argumentou: "O controle está perto dela, é só ela mudar de canal..." O que eu achei uma sacanagem. A minha acha que geladeira e chuveiro é tecnologia de ponta, imagina mostrar um controle remoto para ela, vai acabar achando que pode dominar o mundo. Mas minha tia falou mais "...A sua gosta desse tipo de programa". Aí eu tive que concordar. Pois isso é uma infeliz realidade. Não sei o que algumas pessoas idosas tem, que gostam desse tipo de programa. Algumas assistem porque concordam com o Datena e xingam os governantes, assim como meu avô materno (que Deus o tenha!), outros assistem para discordar e xingar o Datena, assim como meu avô paterno (que esteja com Deus também), e o grupo, que parece ser maioria, que gosta de se preocupar com o problema alheio. E esse tipo parece ser o pior. Um tempo atrás eu estava na casa de um amigo e lá estava a sogra dele também e mais algumas pessoas. E um falava aqui, outro contava uma piada ali, todos jogando conversa fora, quando de repente, a sogra vira para um dos amigos e pergunta: "Quem matou Isabela?" Na hora eu falei: "Não foi ele!" Então a senhora começou a falar que assistiu em todos os jornais e acompanhou no programa do Geraldo Luiz, quase estava virando uma espécie de C.S.I. para descobrir quem matou a menina. Comecei a achar que deveria avisá-la que já existe um órgão do governo pago para essas coisas chamada Polícia. Por mais que não pareça, eles servem para isso.
E falando em Geraldo Luiz, o desgraçado do apresentador do Balanço Geral, que passa na TV Pica-Pau, ele também faz sucesso com a terceira idade, porque segundo um tiozinho da rua de casa: "Aquele homem fala umas histórias interessantes". Muito interessante os ETs de Riolândia, O Homem-Abelha e outras bizarrices do Brasil. Um dia eu tive que assistir - porque eu estava na casa da minha vó - aquele gordo mostrando um matagal e falando que ia entrar e encontrar o "Unhudo". E eu nem sabia que o Zé do Caixão morava no mato.
É realmente incrível as imbecilidades que passam naquele programa, consegue superar o Superpop, é se continuar pode chegar um dia ao nível do Programa do Ratinho.

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