Futebol na Olímpiada

A olímpiada está chegando ao fim, mas pra quem só curte futebol, já acabou.
Pois é, o Rafinha Bastos - em seu comentário no CQC - tinha razão, o Dunga não pensa. E a seleção masculina(?) de futebol levou um chocolate, ou melhor, uma churrascada da Argentina, com direito a um tango bem triste, pra os brasileiros.
Aí se falou que a esperança eram as meninas mesmo, porque essas sim jogam feito homem. Mas não deu, e a seleção feminina - feminina tal como a Edinanci Silva do judô - perdeu. De novo, já fico chato isso sempre nas finais perde, parece equipe de meninos no programa da Xuxa nunca ganha. E os comentaristas querendo consolar ficam dizendo que o as meninas ganharam a prata, ganharam não, foi o que sobrou para elas. Mas mostraram que elas tem muito mais peito que Ronaldinho e Cia, mesmo que não pareça.
Antes da olímpiada as meninas pediam mais investimento para o futebol feminino no Brasil, porque muitas estão saindo do Brasil em busca de chance de jogar, porque no Brasil uma mulher só joga se for com homens e no time sem camisa.
As meninas receberam a medalha de prata, algumas inconformadas, outras chorando, como a Marta, que não sei se chorava porque recebeu a prata ou porque recebeu um beijo do gagá Joseph Blatter.
Mas olímpiadas para os brasileiros é assim algumas vezes perde, mas em outras, também. Os atletas brasileiros são como os políticos, geram uma esperança de que vai dar tudo certo, mas no fim é sempre a mesma coisa. Com algumas exceções - entre os atletas.
Mas sacanagem que o Brasil perder no futebol, é o nome da meio-campista Maykon, quem confundiu desse jeito pra colocar esse nome nela(e), nem o Ronaldo conseguiria isso.
E quem ficou com o ouro como sempre foi os E.U.A., e com essa do futebol eles chegaram a marca de 1000 medalhas nas olímpiadas, e o Brasil se for bem nas próximas duas pode chegar a marca do Phelps.
Pelo menos na entrevista depois do jogo em que a Marta falou: "Ganha quem fizer mais gol." Descobri que mulher entende de futebol, só não põem em prática.