Eu estava vendo algumas notícias mostrando o que políticos não fizeram, o que outros não sabem e até outro elogiando o futebol da Argentina e corneteando a seleção brasileira, enfim, eles estavam fazendo o de sempre - infelizmente. E um conhecido meu, veio reclamar de política pra mim, ele deveria estar achando que eu sou o que, uma espécie de Jack Bauer que resolve os problemas do país em 24 horas. Não adianta reclamar pra mim, é o mesmo que reclamar com funcionário da Previdência Social.
E o mais estranho foi ele dizer: "Político bom, é político morto!" Eu achei errada essa frase, porque pra mim os políticos sempre assumem um papel de "bonzinho", a maioria deles quer ser, mais ou menos como o Papai Noel, todos pedem alguma coisa pra eles, ele sempre tem gente fazendo o seu serviço e fazendo parecer que é ele, ninguém questiona de onde vem a verba que ele usa para fazer seu trabalho. Mas na verdade todos sabemos que político bom - mesmo - existe, da mesma forma que existe chance da seleção do Afeganistão ganhar a Copa do Mundo.Falando no sr. Noel, eu lembrei de criança. Em especial uma que uma vez quando eu estava no Playcenter, sentado num banco próximo a entrada, veio sentar do meu lado - deveria ter uns 7 ou 8 anos - ele estava com uniforme, uma mochila e um punhado de papéis na mão, e me perguntou: "Oh! Quer comprar um mapa do parque? É 50 centavos?" Eu respondi: "Eles dão isso na entrada, por que que eu vou comprar?" E foi nesse momento que eu me assustei, quando ele tirou uma moeda do bolso e: "Eu sei, mas eu já vendi um prum colega meu".
Eu fiquei em choque, pensando que tinha que ser alguém muito amigo pra comprar uma coisa que é de graça, ou que o amigo dele é o Michael Jackson.
Ou ainda, aquele menino era um gênio da propaganda, acho que ele conseguiria vender uma Tele Sena para o Sílvio Santos.
Por isso que fazem ditados maldosos sobre crianças do tipo: "Criança é igual peido, cada um aguenta o que fez". Eu não fiz nenhuma, mas só aguento as que não fedem.
sábado, 13 de setembro de 2008
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